
Previa-se um futuro risonho para o esquerdino, com excelente técnica, que era um dos maiores destaques da formação do Benfica. Ingressou na equipa principal dos 'encarnados' na agitada época 2000/01, antes tinha passado pela equipa B, e pelo Alverca. Nos poucos jogos que fez com a camisola principal das 'águias' deixou bons indicadores para o futuro. Mal adivinhava-se que dentro de poucos anos estaria sem clube. Mas vamos por partes. No final da temporada 2001/02 rescindiu contrato com o Benfica para assinar pelo Varzim. Mais tarde, Baião explicou esta saída, dizendo que rescindiu pela promessa que lhe foi feita: o Varzim seria a ponte para ingressar no FC Porto. Não foi assim, e o jogador reconhece que este foi o maior erro da sua vida. A partir daí a sua carreira foi sempre a descer. Passou de clube em clube, Estrela da Amadora, Gil Vicente, tentou a sorte na Grécia ao serviço do Kerkyra, regressou a Portugal para o Portimonense, e mais tarde representou, também, as cores do Olhanense e do Fátima. Fez testes no Hearts da Escócia, mas foi dispensado. Nunca conseguiu provar o seu valor. Pelo meio deste percurso esteve desempregado duas vezes. Agora, representa o Pinhalnovense, na II Divisão Nacional.
Teve o pássaro na mão, mas deixou-o escapar. O mundo do futebol é uma montanha russa pronta para a carnificina. Quem não tiver o máximo cuidado, perde-se. Assim foi Rui Baião.
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