Duas vezes campeão do mundo pelo Brasil (1994 e 2002). Melhor marcador da história dos Mundiais com 15 golos. Três vezes premiado como melhor jogador do planeta pela FIFA. A carreira brilhante de Ronaldo Fenómeno chegou ao fim esta segunda-feira.
Centenas de jornalistas de todo o mundo compareceram na conferência de imprensa de Ronaldo, nesta segunda-feira, em São Paulo. Todos esperavam o anúncio oficial do fim da carreira de um dos maiores nomes da história do futebol mundial.
«Como vocês devem imaginar pelo que ouviram falar no fim-de-semana, estou aqui hoje para dizer que encerro a minha carreira como jogador profissional e dizer que esta carreira foi linda, maravilhosa, emocionante. Com muitas derrotas e infinitas vitórias. Fiz muitos amigos e não lembro de ter feito nenhum inimigo», disse Ronaldo, muito emocionado.
Além da frequente luta contra as lesões, Ronaldo revelou sofrer de hipotiroidismo. A doença terá sido mesmo o factor principal para o excesso de peso constante do avançado.
«Estou a antecipar o fim da minha carreira por alguns motivos importantes. Todos sabem aqui do meu histórico de lesões. Tenho tido nos últimos dois anos uma sequência muito grande de lesões, que vão de um lado para o outro, de uma perna para outra, de um músculo para outro. E estas dores fizeram-me antecipar o fim da carreira. Há quatro anos atrás, no Milan, descobri que sofria de um distúrbio chamado hipotiroidismo, distúrbio que desacelera o metabolismo. Para controlar este distúrbio teria que tomar medicamentos que não são permitidos no futebol, por se tratar de doping. Muitos devem estar arrependidos das críticas ao peso agora», explicou.
Ronaldo terminou agradecendo aos clubes por onde passou, desde o início, no São Cristóvão, ao presidente do Corinthians e principalmente aos adeptos que o acompanharam.
«Quero agradecer a todos os adeptos brasileiros que vibraram comigo, que torceram por mim, que choraram comigo, que caíram comigo quando caí. Quero agradecer em especial aos adeptos do Corinthians, porque eu nunca vi adeptos tão empolgantes, apaixonados e entregues ao futebol. É certo que às vezes esta cobrança por resultados torna-os um pouco agressivos, mas não imaginava realmente ter vivido sem o Corinthians», completou.
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