Foi num jogo de emoções fortes, que o Benfica recebeu e venceu o F.C.Porto por 3-2, carimbando assim a passagem à final da Taça da Liga.
Apesar de teoricamente, este ser o clássico menos importante da época, o facto de ser um Benfica Vs Porto foi o suficiente para que os jogadores dessem um grande espectáculo. Quanto ás surpresas nas formações iniciais, os destaques vão para a ausência de Gaitán e Cardozo, e a presenças de Capdevila no lado do Benfica. No lado portista, a inclusão de Alex Sandro e Kleber e o facto de terem jogado "apenas" com dois avançados, são as opções mais relevantes.
Quanto ao jogo, o Benfica teve um inicio fulgurante, deixando o Porto sem resposta. Prova disto, é o facto de o Benfica ter inaugurado o marcador com apenas 4 minutos de jogo: depois de uma excelente jogada no corredor direito, Maxi Pereira isola-se, e fuzila autenticamente Bracalli.Estava feito o primeiro do jogo. Porém, o Porto reagiu bem, e passados apenas 4 minutos os dragões reestabeleciam a igualdade no marcador. Golo este marcado por Lucho, com a bola a tabelar num jogador "encarnado", e assistido por Hulk, que teve toda a liberdade no corredor direito. Este tento da igualdade teve impacto diferente em ambas equipas. O Porto empolgou-se e foi para a frente, enquanto que o Benfica ficou estático, cometendo uma serie de erros infantis (era notório a falta de ritmo de Capdevila, que muito suspirava na tentativa de travar Hulk), o que muito ajudou para o domínio portista nesta fase do encontro. Esta superioridade resultou em golo, quando Mangala livre de marcação cabeceou forte para o fundo das redes benfiquistas. Ainda nem 20 minutos de jogo estava, e o Porto já tinha dado a volta ao marcador. Por esta altura, o Benfica só incomodava de bola parada e foi através de um lance deste tipo que só a sorte abençoada salvou a equipa portista de sofrer golo. Foi aos 33 minutos, quando Aimar cobra um livre para a área e surge um grande cabeceamento de Luisão com a bola a esbarrar na barra. No seguimento do lance, o mesmo Luisão num remate esforçado atirou novamente aos ferros, desta feita foi o poste direito de Bracalli que salvou os dragões. A partir deste momento, o Benfica acordou e obrigou o Porto a passar por momentos de grande aperto. Aos 37 minutos, Aimar de livre directo volta a colocar a bola no ferro. E, quando os benfiquistas já suspiravam pela falta de sorte, eis que surge o golo "encarnado". Foi Nolito, aos 42 minutos, que empatou o jogo a dois golos, resultado com que iria acabar este fantástico e emotivo primeiro tempo.
Se a primeira parte tinha sido de grande intensidade e espectáculo, o mesmo não se pode dizer do segundo tempo. Não houve grande história nesta segunda parte: o Porto tinha mais bola, mas nada conseguia fazer com ela. Por outro lado, o Benfica, inteligente, apostava no contra-ataque, sendo que era a equipa que mais perigo criava. Mesmo assim, o perigo era muito reduzido, e o jogo ia decorrendo assim, pachorrento. Quando já pairava os fantasmas dos penaltis, no Estádio da Luz, eis que surge Cardozo a resolver o jogo. Tinha entrado à pouco tempo, quando depois de galgar ainda um bom bocado de terreno, "Tacuara" não facilitou e finalizou gloriosamente para o fundo das redes adversárias. Era a explosão de alegria, que contagiou todos, inclusive os jogadores do Benfica que empolgados com o golo ainda fizeram com que o perigo rondasse a baliza de Bracalli. Nos minutos finais, o Porto ainda tentou, mas o Benfica não cedeu, e garantiu a passagem à final da Taça da Liga.
No geral, foi um notável jogo de futebol, que apesar de ser de uma "competição inferior" não faltou a emoção e a qualidade. O Benfica acaba por chegar justamente à final, pois foi a equipa mais inteligente e com mais atitude. Concluir, com uma nota para o arbitro do encontro, Artur Soares Dias, que na minha óptica fez uma notável exibição.
Apesar de teoricamente, este ser o clássico menos importante da época, o facto de ser um Benfica Vs Porto foi o suficiente para que os jogadores dessem um grande espectáculo. Quanto ás surpresas nas formações iniciais, os destaques vão para a ausência de Gaitán e Cardozo, e a presenças de Capdevila no lado do Benfica. No lado portista, a inclusão de Alex Sandro e Kleber e o facto de terem jogado "apenas" com dois avançados, são as opções mais relevantes.
Quanto ao jogo, o Benfica teve um inicio fulgurante, deixando o Porto sem resposta. Prova disto, é o facto de o Benfica ter inaugurado o marcador com apenas 4 minutos de jogo: depois de uma excelente jogada no corredor direito, Maxi Pereira isola-se, e fuzila autenticamente Bracalli.Estava feito o primeiro do jogo. Porém, o Porto reagiu bem, e passados apenas 4 minutos os dragões reestabeleciam a igualdade no marcador. Golo este marcado por Lucho, com a bola a tabelar num jogador "encarnado", e assistido por Hulk, que teve toda a liberdade no corredor direito. Este tento da igualdade teve impacto diferente em ambas equipas. O Porto empolgou-se e foi para a frente, enquanto que o Benfica ficou estático, cometendo uma serie de erros infantis (era notório a falta de ritmo de Capdevila, que muito suspirava na tentativa de travar Hulk), o que muito ajudou para o domínio portista nesta fase do encontro. Esta superioridade resultou em golo, quando Mangala livre de marcação cabeceou forte para o fundo das redes benfiquistas. Ainda nem 20 minutos de jogo estava, e o Porto já tinha dado a volta ao marcador. Por esta altura, o Benfica só incomodava de bola parada e foi através de um lance deste tipo que só a sorte abençoada salvou a equipa portista de sofrer golo. Foi aos 33 minutos, quando Aimar cobra um livre para a área e surge um grande cabeceamento de Luisão com a bola a esbarrar na barra. No seguimento do lance, o mesmo Luisão num remate esforçado atirou novamente aos ferros, desta feita foi o poste direito de Bracalli que salvou os dragões. A partir deste momento, o Benfica acordou e obrigou o Porto a passar por momentos de grande aperto. Aos 37 minutos, Aimar de livre directo volta a colocar a bola no ferro. E, quando os benfiquistas já suspiravam pela falta de sorte, eis que surge o golo "encarnado". Foi Nolito, aos 42 minutos, que empatou o jogo a dois golos, resultado com que iria acabar este fantástico e emotivo primeiro tempo.
Se a primeira parte tinha sido de grande intensidade e espectáculo, o mesmo não se pode dizer do segundo tempo. Não houve grande história nesta segunda parte: o Porto tinha mais bola, mas nada conseguia fazer com ela. Por outro lado, o Benfica, inteligente, apostava no contra-ataque, sendo que era a equipa que mais perigo criava. Mesmo assim, o perigo era muito reduzido, e o jogo ia decorrendo assim, pachorrento. Quando já pairava os fantasmas dos penaltis, no Estádio da Luz, eis que surge Cardozo a resolver o jogo. Tinha entrado à pouco tempo, quando depois de galgar ainda um bom bocado de terreno, "Tacuara" não facilitou e finalizou gloriosamente para o fundo das redes adversárias. Era a explosão de alegria, que contagiou todos, inclusive os jogadores do Benfica que empolgados com o golo ainda fizeram com que o perigo rondasse a baliza de Bracalli. Nos minutos finais, o Porto ainda tentou, mas o Benfica não cedeu, e garantiu a passagem à final da Taça da Liga.
No geral, foi um notável jogo de futebol, que apesar de ser de uma "competição inferior" não faltou a emoção e a qualidade. O Benfica acaba por chegar justamente à final, pois foi a equipa mais inteligente e com mais atitude. Concluir, com uma nota para o arbitro do encontro, Artur Soares Dias, que na minha óptica fez uma notável exibição.
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